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O que é carbono verde

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Fernando Garayo/ jornalista/ editor do njnoticias.com.br/ ambientalista

Certificadas de Emissões é um certificado que comprova redução das emissões de estufa gases de efeito de um projeto. Por convenção internacional, cada crédito de carbono gerado corresponde a uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida na Redução atmosfera.

Sobre o tema. Vou começar esclarecendo o que é o (RCEs).

De carbono, ou seja, aqueles que recebem a certificação. Já aqueles considerados poluidores, podem comprar esses créditos, na mesma proporção, para compensar seu impacto ambiental. Durante essa comercialização, o crédito de carbono projetos ambientais que reduzem ou evitam suas emissões são os geradores de créditos Em conversas com pessoas próximas quando o assunto é Credito de carbono, conhecido como Redução Certificadas de Emissões (RCEs), decidi escrever uma serie de artigos esclarecendo funciona como “dinheiro ou ação” para incentivar os projetos ambientais, que, muitas vezes, dependem desse apoio financeiro para manter suas atividades e ações de desenvolvimento sustentável ao longo dos anos.

Existem diversos projetos que conseguem gerar crédito de carbono através de práticas sustentáveis. Alguns desses exemplos são:

Substituição de combustível não renovável por biomassa renovável em fábricas;

  • Implementação de tecnologias limpas, como parques eólicos e painéis solares;
  • Preservação florestal de grandes áreas;

A quantidade de carbono evitada a partir dessas atividades é contabilizada e acumulada em forma de crédito para o projeto em questão. Todos esses projetos passam por monitoramento e verificações para comprovar veracidade das ações, para então, serem emitidas as RCEs.

Pagamento por serviços ambientais (PSA)

O Pagamento por serviços ambientais (PSA) foi a maneira encontrada para “precificar” práticas ambientais e incentivar a conservação através de remunerações para quem protege o meio ambiente. Esse cenário corresponde ao princípio do pagador-poluidor e protetor-recebedor, ou seja, aquele que está impactando negativamente o meio ambiente deve “pagar” para aquele que, voluntariamente, conserva ou adota medidas e práticas mais sustentáveis. O mercado de crédito de carbono se tornou o principal projeto de PSA utilizado pelos países.

As práticas sustentáveis acabam beneficiando toda uma cadeia e, sendo assim, é justo que recebam incentivos como maneira de garantir a continuidade do projeto. Nos dias atuais, para termos uma boa relação com o meio e manter condições ambientais apropriadas, precisamos de práticas que minimizem o impacto negativo nesses ecossistemas.

O credito de carbono surgiu com o Protocolo de Quioto em 1997, esse acordo internacional definiu metas de redução das emissões para os países desenvolvidos, entre elas, redução de 5% das emissões entre 2008 e 2012, quando comparado com os níveis de 1990.

Como forma de auxiliar os países a cumprirem suas metas, o Protocolo criou alguns mecanismos de flexibilização, entre eles, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Através desse mecanismo, um país desenvolvido pode comprar créditos de carbono resultantes de atividades de projeto desenvolvidas em qualquer país em desenvolvimento que esteja no Protocolo.

Com o Acordo de Paris em 2015, que substituiu o Protocolo de Quioto e definiu medidas de redução das emissões até 2020, ficou estabelecido que as metas e compras de redução de emissões são todas definidas de maneira doméstica, ou seja, cada país define o quanto quer reduzir, como e de quem quer comprar os créditos de carbono.

No próximo artigo vamos falar de como ganhar dinheiro na agricultura com o mercado de carbono. Boa leitura.

Fonte: https://eccaplan.com.br

 


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