“Sinto-me como alguém fugindo do fascismo”. Fala de cientista brasileiro que está deixando os EUA.
A política de perseguição à ciência e as universidades americanas pode desencadear um êxodo de cientistas e pesquisadores para a Europa, e China.
Há relator que as universidades americanas estão orientando os pesquisadores a apagarem de seus celulares qualquer menção criticando o governo de Donald Trump e qualquer postagem que apoiaram as manifestações pró Palestina durante as manifestações ocorridas nas universidades. Centenas de pesquisas foram modificadas na esperança de não serem pegas no pente fino do governo americano, que iniciou uma caça às bruxas contra qualquer referência a questões de gênero, diversidade, racismo estrutural ou mudanças climáticas.
As universidades estão enviando cientistas americanos para receber cientistas estrangeiros nos aeroportos dos EUA, na esperança de que uma eventual negação que entrem no território do país pela imigração seja resolvida.
Os EUA a partir de 1930 com a ascensão do nazifascismo na Europa acolheram cientistas refugiados, vencedores de Nobel e pensadores, que rendeu ao país frutos na área de tecnologia que deu uma explosão de patentes registradas que rendeu á economia americana a hegemonia no desenvolvimento tecnológico.
Ironicamente hoje o governo de extrema direita trumpista está indo no sentido inverso, que poderá trazer riscos econômico e tecnológico ao país.
A União europeia cientes da fuga de cérebros criou uma linha de crédito de 500 milhões de euros para universidades que queiram acolher esses cientistas que estão dispostos à deixa EUA. No Brasil o governo brasileiro se manifestou o desejo de criar um programa de incentivo para pesquisadores brasileiros voltem ao Brasil, bem como de outras nacionalidades que queiram vir desenvolver suas pesquisas no país.
A pergunta que fica, até quando os cidadãos americanos, principalmente os empresários vão continuar aceitando essa insanidade de um presidente que poderá levar o país a derrocada?
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