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Furacão Melissa já causou 49 mortes no Caribe.

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Foto: CIRA (Cooperative Institute for research in The Atmosphere).

O furacão Melissa já causou 49 mortes confirmadas segundo relatórios oficiais divulgado nesta quinta-feira (30), depois que a tempestade causou destruição em grande parte do norte do Caribe e ganhou velocidade ao passar por Bermuda, no Atlântico Norte.

Autoridades do Haiti- que não foi atingido diretamente, mas sofreu com as chuvas torrenciais causadas pela tempestade-relataram ao menos 30 mortos e mais de 20 desaparecidos.

Aproximadamente 23 pessoas, incluindo 10 crianças, morreram na cidade de petit—Goãve, no sul do Haiti, quando um rio transbordou. Estradas, casas e plantações também foram danificadas pelas chuvas.

Autoridades da Jamaica confirmou pelo menos 19 mortes, mas disse que as equipes de busca e resgate continuam trabalhando. A tempestade deixou centenas de milhares sem energia elétrica, arrancou telhados de prédios e espalhou destroços pelos campos.

As Forças Armadas da Jamaica convocaram reservistas para ajudar nas operações de socorro e resgate.

Melissa atingiu o sudoeste da Jamaica na terça-feira (28) como um furacão de categoria 5, o mais forte da história a atingir diretamente o país caribenho, e o primeiro grande furacão a fazê-lo desde 1988.

A velocidade dos ventos superou com folga o mínimo exigido para a categoria mais alta de furacões. Meteorologistas da AccuWeather disseram que Melissa ficou empatada em segundo lugar entre os furacões mais fortes já registrados no Atlântico, em termos de velocidade do vento, no momento em que atingiu a terra.

A empresa estimou entre US$ 48 bilhões e US$ 52 bilhões em danos e perdas econômicas em toda a região oeste do Caribe.

Melissa também atingiu o leste de Cuba, onde cerca de 735 mil pessoas foram evacuadas; até quinta-feira, não havia registro de mortes, apesar de grandes danos a casas e plantações.

À meia-noite desta sexta (31), Melissa era um furacão de categoria 2, a 264 km a oeste de Bermuda, com ventos máximos sustentados de 161 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Os moradores de Bermuda permaneceram calmos, já que a tempestade não passaria muito perto da ilha. As autoridades informaram que fechariam a ponte principal na noite de quinta-feira e suspenderiam as aulas e os serviços de balsa na sexta, “por precaução”.

Nas Bahamas, que Melissa atravessou na noite de quarta-feira, os alertas de tempestade foram suspensos, mas ainda não foi dado o “tudo limpo”. Um funcionário disse que as autoridades decidiriam até sábado se seria seguro para os evacuados voltarem para casa.

Cientistas afirmam que furacões estão se intensificando mais rapidamente e com maior frequência devido ao aquecimento das águas oceânicas causado pelas emissões de gases de efeito estufa.

Fonte:https://g1.globo.com/mundo 

 


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