Vitor Poletti um “galista” que nunca abandonou o “Galo da Vila”

Dia de jogo do “Galo” se não tiver nas arquibancadas “Vitor Mal”, não é jogo do “Galo”. Torcedor carimbado nos jogos no Pradão é querido pela torcida com sua animação e fé durante os jogos, mesmo nos momentos mais difíceis do time nunca abandonou seu time de coração. Conheci o “Mal” como é carinhosamente chamado pela torcida do “Galo”, que de mal não tem nada, pelo contrário um parceiro leal aos amigos e aos seus princípios, quando eu também era um menino de calças curtas como diziam antigamente. Crescemos juntos assistindo os jogos do “Galo” no Pradão, foram momentos de alegrias e tristezas também como é no mundo do futebol. Faz tempo que eu insisto com o “Mal” para ele dar essa entrevista, pois ele não é de dar entrevistas. Mas depois de muita insistência consegui que esse meu amigo a fizesse. Com vocês um pouco deste “galista” que para mim é um exemplo de “galista” de verdade.

Nj–Me fale um pouco do Vitor Poletti.

Vitor– me chamo Vitor Cyrio Poletti, apesar de boa parte das pessoas me conhecer com “Mal”, nasci na Rua Piauí, naqueles predinhos iguais, limeirense da gema, 60 anos bem vividos. Depois dos 60 anos bem vividos pai de 2 filhas maravilhosas, avô de 3 netos que são a alegria da minha vida.

NJ– Trabalha em que?

Sou formado em ciências contábeis, estudei no Coronel Flamínio, depois Instituto Bandeirantes de Educação e ISCA, tenho escritório voltado ao produtor rural, pessoas que tem meu total respeito, que ajudam a alavancar a economia do país.

Nj- Como foi o inicio da paixão pelo Galo da Vila?

Vitor— Em 1972, meu pai me levava no Pradão, só tinha a arquibancada do meio. Mas sou “galista”desde quando fui gerado na barriga da minha mãe.

Nj- Nas suas andanças acompanhado o “Galo”, quais foram os momentos inusitados?

Vitor muitos momentos inusitados, a maioria impublicáveis, quem me conhece, sabe.

A única publicável e uma passagem de quando eu ficava de gandula nos treinos para ficar próximo dos jogadores, e num dos treinos eu estava com a camisa da Metal Leve, meu saudoso pai era mecânico e ganhava brindes das empresas, e o goleiro Loca, ao final de um dos treinos me disse “você garoto não é metal leve, é metal pesado”, eu era bem gordinho com 9 anos.

Nj- Qual foi maior alegria que o Galo te deu?

Vitor– Tive muitas alegrias, assisti grandes jogos. O Galo me proporcionou conhecer quase todo o interior paulista acompanhando a equipe. Mas a grande alegria foi o 3×1 em cima da rival, subimos em cima deles.

Nj- Qual foi a maior decepção?

Vitor-A decepção foi nunca ter participado da A1. Referente jogos foi 1×2 para Mogi Mirim em 1982, 0x1 Lemense em 1991e 2015 foram 2×3 União Barbarense, 2×3 Matonense, 0x0 Atlético Sorocaba e 2×2 Oeste.

Nj– Em 2014 quando o Galo venceu a Inter no Pradão e subiu para a serie A2 qual foi seu sentimento?

Foi minha maior felicidade esportiva, foi o 3×1, os caras foram embora do estádio, voltaram meia dúzia na arquibancada após o gol de honra. Foi indescritível.

Nj- Em sua opinião o Galo deveria virar um SAF?

Vitor– SAF é complicado.  Depende do contrato, tem que analisar as cláusulas de um contrato como esse.

 Nj- Sábado o Galo tem que vencer o Mauaense e torcer pelo Assisense não vencer o Tanabi para se classificar para a semifinal, você acredita na classificação?

Vitor– Quem tem que acreditar são os jogadores vai depender da vontade deles, se pretendem ter um futuro melhor, pelo que vi até agora, vai ser bem difícil.

Nj- Qual a mensagem que você deixa para o torcedor ‘galista”.

A mensagem para o torcedor “galista” é que nunca abandonem sua essência, sempre sejam apaixonados por essa agremiação que tem muitos admiradores.

Agradeço bastante a oportunidade das pessoas me conhecerem um pouco. Obrigado de coração. Abraço